Pedágio da ponte do Rio Ceará: Justiça foi feita até que ordens superiores não cheguem

Depois de ter encerrado a validade do contrato de concessão do pedágio na ponte sobre o Rio Ceará que separa os municípios de Fortaleza e Caucaia, no Ceará, o caro pedágio continuava sendo cobrado com a maior cara-de-pau da empresa responsável pelo assalto a caixa registradora legalizada em cima dos motoristas. Mas, eis que surge o forte cutucão da Prefeitura de Caucaia que não aceita a pouca porcentagem que era dividida entre o percentual da Prefeitura de Fortaleza e a empresa concessionária que só fazia engordar seus cofres e nada de melhorias na ponte.
Desde janeiro que esta pelega. A justiça mais uma vez proibiu a cobrança abusiva do pedágio. Agora é torcer para que Luizianne Lins perca mais uma vez seu pedido de ação para que o pedágio volte a ser cobrado. Como a imagem na foto mostra as cabines de cobrança estão lacradas a pedido da justiça, no momento não estão cobrando pedágio (o negócio é abusar de passar por lá agora sem ser roubado).
O engraçado é que a gestora de Fortaleza parece querer ficar cobrando pedágio em conjunto com a esperta empresa (terá tido aulas com o Governo de São Paulo?). Várias indagações ficam cutucando exacerbadamente as cabeças de milhões de motoristas que foram obrigados a pagar caro para poder usufruir da ponte construída com dinheiro público: Quantos milhões foram arrecadados nestes mais de dez anos de cobrança de pedágio? Quantas reformas a ponte passou? Quantas melhorias? Nem a pintura o pessoal do pedágio se preocupava em fazer (tudo pinchado, tudo acabado!). Apenas investia na segurança das suas cabines, e no equipamento para fazer um trabalho sem correr risco de perder dinheiro. Ache bom ou ache ruim, que o lacre se eternize naquelas cabines, é isto!