domingo, 13 de novembro de 2011

Nissan apresenta novo protótipo de carro que estaciona sozinho



A gigante japonesa Nissan revelou uma prévia do carro inteligente que poderá ser uma das suas principais atrações na Tokyo Motor Show 2011, o Pivo 3. O veículo elétrico em forma de bolha é um conceito que já havia sido apresentado em 2007, mas foi remodelado drasticamente até chegar ao que é agora.

Diferente dos primeiros protótipos, o Pivo 3 tem formas mais agressivas com um aspecto high-tech, deixando para trás o formato em forma de bolha apresentado antes. A proposta de ser um veículo com manobrabilidade nas quatro rodas continua, tornando a circulação muito mais livre.

Além disso, o carro elétrico ainda possui um avançado sistema chamado Automated Valet Parking (AVP), deixando o trabalho de estacionar completamente automatizado. Veículos que podem fazer a baliza de forma autônoma já existem, mas ainda precisam da assistência do motorista para executar o trabalho.

No vídeo de apresentação, Francois Bancon, gerente de estratégia e planejamento de empresa, explica que a alta manobrabilidade do carro torna os movimentos muito mais livres, quase como se ele se andasse como as pessoas. Por ainda estar em fase de desenvolvimento, não há certeza sobre o início de produção do Pivo 3.

Por que celular pré-pago pode ser melhor do que pós-pago




Existem mais celulares ativos no Brasil do que habitantes. Dados divulgados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) no mês de julho deste ano informam que atualmente existem 217,3 milhões de telefones móveis ativos no país, quantidade maior até mesmo do que o número de habitantes.

Presentes no bolso da maioria dos brasileiros, os aparelhos da atualidade se tornaram muito mais do que meros telefones. O envio de mensagens e a possibilidade de acesso à internet fez com que os smartphones passassem a constar como item de necessidade básica para a maioria dos cidadãos.

Contudo, diferente do que acontecia no início da implantação da concorrência no setor de telefonia, hoje é possível falar muito e acessar tudo o que você deseja sem que, para isso, seja necessário pagar mensalidades altas ou mesmo contratar serviços secundários que terão pouca serventia para o consumidor.

O Tecmundo foi pesquisar como está o mercado de telefonia, em especial no que se refere ao preço dos serviços praticados pelas operadoras de celular. Será que os planos pós-pagos ainda são mais atrativos do que os planos pré-pagos ou vale a pena continuar colocando crédito em seu celular para controlar o consumo?


O que avaliamos

Para analisar as condições ofertadas pelas operadoras, montamos as nossas tabelas da seguinte forma. Na primeira, sobre os planos pré-pagos, listamos os valores individuais para cada tipo de serviço dentro do plano de tarifas mais acessível possível. Quando não havia um disponível na categoria, optamos pelo valor de tabela praticado pela operadora.

Os custos de ligação podem variar de estado para estado e, para manter uma padronização, optamos pelos valores praticados no Paraná, onde está localizada a sede do Tecmundo. Já nos planos pós-pagos, devido às inúmeras possibilidades de compor pacotes personalizados em cada uma das empresas, seguimos opções que contemplavam ligações, cerca de 100 torpedos e acesso à internet.

Em nenhum dos planos, escolhemos aqueles em que os aparelhos estão inclusos, de forma que a tabela é apenas referencial para o consumidor. Independente da sua escolha, a dica é sempre pesquisar e confirmar as tarifas antes de efetivar a contratação de um plano.

Escolher um plano pré-pago é a melhor opção?

A resposta para essa pergunta depende muito do seu perfil de usuário. Se você é daqueles que pouco utiliza o aparelho para fazer ligações e acredita que uma quota de 100 torpedos durante um mês é mais do que o suficiente, certamente terá um gasto menor optando por um plano pré-pago.

A melhor maneira de compreender isso é fazendo uma simulação. Suponha que você utilize 60 minutos de ligação por mês, 60 torpedos e queira checar informações na internet todos os dias. Em uma operadora como a Tim, por exemplo, dificilmente o custo excederia os R$ 60 por mês.

Já na Claro, na Vivo ou na Oi, ainda que o custo seja ligeiramente mais elevado, o consumidor disciplinado e que siga a média de uso citada acima, dificilmente gastará mais de R$ 80 reais para ter acesso a todos esses serviços.

Benefícios nem sempre úteis

Aqueles que optarem por planos pós-pagos, em geral, recebem diversos benefícios como ligações mais baratas, pacotes de minutos e até acesso ilimitado a alguns serviços. Contudo, é importante ficar de olho para ver se o benefício recebido será, de fato, útil.

Por exemplo, se você praticamente não utiliza torpedos, de nada adianta contratar um plano que tem como principal diferencial o uso ilimitado de SMS. As mensagens vão acabar sobrando todos os meses e, no final das contas, você estará pagando mais caro pelo que realmente necessita.

Outro benefício bastante comum é o vínculo do plano com a troca de aparelhos. Se você acaba de adquirir um aparelho de ponta e não tem como perfil a troca constante a cada novo modelo lançado, acumular pontos para trocar por um novo smartphone pode acabar não sendo um bom investimento em longo prazo, uma vez que você estará pagando mensalmente o aparelho que irá adquirir “com desconto” algum tempo depois.

Da mesma forma, se você não pretende trocar de aparelho antes de pelo menos um ano, é bem mais interessante apostar em outros diferenciais, como um plano de dados de maior capacidade ou mais minutos para conversação e, com o dinheiro economizado, adquirir um novo smartphone apenas quando julgar necessário.

Pesquise sempre

Uma das maiores vantagens de o consumidor poder contar com diversas operadoras é o fato de poder pesquisar livremente e encontrar pacotes de ofertas personalizados capazes de atender, praticamente, todas as necessidades.

Por isso, não há como afirmar que uma alternativa é melhor do que a outra sem levar em consideração o seu perfil. Embora os sites das empresas tragam informações detalhadas, algumas promoções extras, em especial as vinculadas a aparelhos, podem ser mais bem descritas caso você esteja em uma loja, diante do vendedor.

Ofertas de ocasião também são bastante comuns por parte das operadoras, de forma que adquirir um aparelho ou um plano próximo a datas comerciais – como Natal, Dia dos Pais ou Dia das Mães – costuma ser a garantia de encontrar condições melhores de compra.

Entretanto, a dica mais importante de todas é a de visitar todas as operadoras antes de fechar negócio. Afinal, embora hoje seja mais tranquilo para mudar o seu número de uma operadora para outra, a fidelidade de uso de uma determinada companhia também pode render bons descontos no futuro.

As 7 maiores máquinas voadoras já construídas pelo homem

Voar como os pássaros tem sido um sonho da humanidade desde os tempos mais remotos. Ele finalmente se tornou realidade no final do século XVIII com a invenção do balão de ar quente. Porém, o sentimento de realização parecia incompleto, já que os balões ficam completamente à mercê dos ventos e não podem ser guiados.

Depois da invenção dos dirigíveis seguida pelas aeronaves de asa fixa no início do século XX, a realização parecia completa. Desde então, aeronaves de várias formas e tamanhos têm sido projetadas e construídas sem pausa, seja para o transporte ou para a guerra. Mas a característica que mais chama atenção em algumas delas não é a velocidade com que podem voar, mas sim o seu tamanho.

O Baixaki/Tecmundo preparou essa matéria que reúne apenas os gigantes dos céu: verdadeiros leviatãs concebidos para estarem entre as maiores máquinas voadoras já construídas pelo homem. Confira!

Zeppelin Hindenburg

Zeppelin Hindenburg (Fonte da imagem: Divulgação Wikipedia)

Ninguém melhor para inaugurar esta lista do que a maior de todas as máquinas voadoras: o Hindenburg. Construído em 1936 pela Zeppelin, a conceituada fábrica de aeronaves alemã, o dirigível que atuava como um transatlântico voador de luxo tinha impressionantes 245 metros de comprimento, quase o triplo do atual Antonov-255, o maior avião do mundo.

Devido às limitações de se conseguir o hélio na época, os engenheiros não tiveram escolha a não ser usar o hidrogênio como o gás mais leve que o ar a sustentar o Hindenbug. A aeronave tinha capacidade para 72 passageiros e cruzou o atlântico 17 vezes, sendo 10 para os EUA e 7 para o Brasil.

(Fonte da imagem: Divulgação Wikipedia)

Uma falha durante um pouso em 1937 fez com que o legado majestoso do Hidenburg acabasse em uma imensa bola de fogo. O desastre custou a vida de 36 pessoas e significou o fim da era dos dirigíveis.

Antonov An-225 Mriya

Construído em 1988 pela extinta União Soviética, o Antonov 225 foi uma variação do seu irmão menor, o Antonov 124, concebido não só para ser um avião de carga de extrema capacidade, mas também tinha a missão especial de levar o ônibus espacial Buran em suas costas.

O Mriya possui uma envergadura de asa de 88,4 metros e uma largura total de 84 metros, fazendo dele o avião mais longo já produzido. Mas a característica que o faz ser insuperável é a sua capacidade de carga: 250 toneladas. Para ser ter uma ideia, isso é 10 vezes mais do que o C-130 Hercules pode carregar ou o mesmo que 20 ônibus de Londres lotados de passageiros.

(Fonte da imagem: Divulgação Wikipedia)

Para levantar todo esse peso, o Antonov 225 faz uso de seis motores, cada um do tamanho de um furgão. Além disso, 32 rodas sustentam o total de 600 toneladas, somadas pela carga e pela aeronave durante os pousos e decolagens. Apesar de toda a majestade do Mriya, o título de maior envergadura de asa ainda vai para o próximo da lista, o “Spruce Goose”.

Hughes H-4 Hercules

(Fonte da imagem: Divulgação Wikipedia)

Em 1942, o Departamento de Defesa Americano firmou um contrato com o magnata e projetista de aviões Howard Hughes para produzir aquele que seria o maior avião da história, o H-4 Hercules. Depois de pronto, o gigante poderia transportar 750 soldados totalmente equipados ou um tanque Sherman sem problemas, algo que só poderia ser feito com navios.

Devido à política de conservação de metal para os esforços de guerra, o avião teria que ser feito de madeira em sua maior parte. A falta de pistas grandes o bastante para ele também iria exigir que o Hercules fosse um aerobarco. Mais de quatro anos depois do início projeto, a primeira, e única, unidade do H4 –Hercules finalmente foi testada em voo em 1947, tarde demais para ser usado na Segunda Guerra Mundial.

(Fonte da imagem: Divulgação Wikipedia)

O apelido de “Spruce Goose” (“Ganso de pinheiro”) foi atribuído pelos céticos que não acreditavam que o gigante com 97 metros de envergadura de asa e oito motores a pistão poderia voar. Atualmente, o Hercules repousa no Museu de Aviação Evergreen, nos EUA.

Ekranoplan MD-160 – O monstro do Mar Cáspio

O vídeo acima permaneceu como um segredo de estado muito bem guardado durante todo o período da Guerra Fria. Nele, estão documentados os voos de testes do Ekranoplan, a aeronave soviética que mais tarde seria apelidada de “Monstro do Mar Cáspio”.

A máquina não é exatamente um avião, mas sim um veículo de efeito terra, uma aeronave que só pode voar a poucos metros da superfície em altas velocidades. O gigante tem 73 metros de comprimento e poderia levar a peso máximo de 100 toneladas. Além de ser ter uma boa capacidade de carga, o MD-160 também poderia servir como um lançador de mísseis.

Ekranoplan em seu voo de teste (Fonte da imagem: Divulgação Wikipedia)

Os soviéticos acreditavam que a alta eficiência desse tipo de veículo poderia tornar os navios obsoletos. Inicialmente, 100 unidades do Ekranoplan foram encomendadas, porém, o projeto foi abandonado no início dos anos 90 com o colapso da União Soviética. O único “monstro do Mar Cáspio” produzido está hoje abandonado em um porto na cidade de Kaspiysk, Rússia.

Airbus A380

(Fonte da imagem: Divulgação Airliners.net)

Concebido para ter uma capacidade de passageiros ainda maior que a do lendário Boeing 747 “Jumbo”, o Airbus A380 é hoje o maior jato comercial em operação, com lugares para 853 pessoas em classe única ou 525 separadas em três classes.

O gigante de dois andares completos está em desenvolvimento desde 1994, fruto de um programa que duraria 12 anos. Dificuldades com o design fora das proporções normais e com a logística de montagem fizeram com que o primeiro A380 “vestindo” as cores de uma companhia aérea só fosse disponibilizado em 2007.

O maior avião da empresa francesa tem 79 metros de envergadura de asa e 72 metros de comprimento, sendo que o seu peso máximo de 571 toneladas durante a decolagem é impulsionado por quatro motores Rolls-Royce. Atualmente, 78 unidades estão em serviço ao redor do globo.

Mi-26 Halo – O maior dos helicópteros

Se você já fez alguma viagem aérea no Brasil, provavelmente deve ter voado em um Boeing 737, o avião mais utilizado no país. Agora imagine se, no lugar de asas fixas, o 737 tivesse um rotor sobre a fuselagem. Pois saiba que o avião “Frankenstein” que você acabou de imaginar ainda seria menor que o maior helicóptero do mundo, o Mi-26.

Mi-26 Halo (Fonte da imagem: Divulgação Wikipedia)

Assim como outros gigantes dos ares, o “Halo” nasceu de um ambicioso projeto soviético para ser um transportador de alta capacidade que pode cumprir missões cruciais, com a vantagem de fazer pousos e decolagens sem a necessidade de uma pista. Ele possui impressionantes 40 metros de comprimento do rotor até a calda e pode levantar 20 mil quilos de carga ou 90 soldados equipados.

AH-64 Apache, UH-60 BlackHawk e Mi-26 Halo (Fonte da imagem: Divulgação Information2Share)

Basta olhar para a imagem em escala acima para perceber o quanto o Apache e Blackhawk parecem “filhotes” perto do Halo. Um total de 276 unidades do Mi-26 foi produzido desde 1980, e muitas delas ainda operam nas forças armadas de muitos países até hoje. Um deles até foi usado durante as missões de contenção no desastre de Chernobyl em 1986.

Airbus Beluga

Airbus Beluga (Fonte da imagem: Divulgação Wikipedia)

O Antonov 225 pode ser a majestade dos céus se consideramos a sua capacidade de carga, mas nem mesmo ele pode competir com o enorme volume interno do Airbus Beluga. A aeronave foi construída nos anos 90 para ser uma alternativa de transporte de cargas com grande volume e pouco peso, principalmente componentes de outros aviões.

Assim como o gigante russo, o Beluga possui uma porta frontal por onde a carga pode entrar e sair do avião. O compartimento principal possui 7,1 metros de diâmetro. Um de seus carregamentos mais famosos foi a pintura “Liberty Leading the People”, um quadro de 2,99 por 3,62 metros transferido do museu Louvre, em Paris, até Tóquio. A obra era grande demais para caber em um Boeing 747 e não poderia ser dobrada ou desmontada.