O Rio Ceará se enche de vida
Sem pedágio e nem moleques para cobrarem a passagem
Transatlânticos que a natureza rasa não deixa passar
Jangadas que as beiras de 2010 transportam os dragões do mar
Gente danada que pesca entre gotas de petróleo e lixo pet
Desbrava mares calmos e volúveis tempestades
Dentro e fora da água a guerrilha da vida
Resistência que ondas carregam, vento leva
De gerações em gerações a vela persiste na paisagem da cidade
Entre os pixels que captam sua energia
A contemporaneidade que chupa a cultura
Obstinação na jangada que rasga correntezas
Embarcação que carrega a essência
Fortaleza de forte resistência.
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