UMA MORDIDA NA MAÇÃ DA APPLE

UMA MORDIDA NA MAÇÃ DA APPLE

Li hoje na revista Veja dessa semana uma matéria sobre o chefão da Apple, Steve Jobs.
Ele acabou de anunciar o seu afastamento da Apple até junho desse ano para tratar de problemas de saúde. Na foto que acompanha a matéria ele está bem diferente, muito magro, estranho.
Operado de câncer no pâncreas em 2004, ele agora volta a sofrer não se sabe bem o real motivo.
Fuçando rapidamente na internet, vi que applemaníacos do mundo inteiro estão desesperados com o seu afastamento e muitos cogitam ser este o começo do fim da Apple.
A imagem de Steve Jobs é tão associada à Apple, aos seus produtos fantásticos e inovadores que assim que foi divulgada a notícia do seu afastamento, as ações da Apple despencaram na bolsa.
Ele foi o fundador da Apple, saiu da empresa e anos depois voltou soberano.
Ele é o cara que retirou a Apple da derrocada uma década atrás e que sempre assusta e revoluciona o mercado com idéias de tirar o fôlego. Da sua cabeça saíram o iPod, o iMac, o iPhone, a genial iTunes Store, entre outras maravilhas tecnológicas.
Fica agora a pergunta: Steve Jobs ainda voltará para a Apple?

Fiquei muito triste com a notícia e uma coisa na matéria da Veja me chamou a atenção. Como se estivesse profetizando o seu próprio fim, a sua despedida, Steve Jobs deixou recentemente um recado numa formatura na qual foi patrono. Não falou da Apple, de tecnologia, de ações na bolsa. Falou da vida. Ao meu ver, um recado muito inteligente:

"O tempo de vocês está marcado, não o desperdicem vivendo a vida alheia"