segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

AMOR, MATEMÁTICA

Realmente não adianta.
Se você não aplicar o amor em tudo o que você faz na sua vida, você não sairá feliz dessa. Pode acreditar.
São duas coisas fundamentais prá mim nessa estrada em que estamos: agir sempre com amor e paixão, e saber utilizar com sabedoria o tempo que nos é dado aqui.
E quão precioso é o tempo.
O amor então, esse nem se fala...
Para mim é fato.
Independente das nossas crenças que são diversas e muito particulares, a gente está
aqui para ser feliz.
Nesse intrincado e difícil xadrez que começamos a jogar desde o nosso nascimento e que só termina quando morremos, o encontro da felicidade é o galardão máximo, o grande prêmio, o lugar mais alto do podium.
Uma questão interessante é que este magnífico xadrez possui todas as ferramentas para nos deixar iludidos durante todo o tempo em que estamos a jogá-lo. É uma verdadeira Disneylândia cheia de atrações, brinquedos e muita fantasia.
É aí que mora o perigo.
Em meio a tudo o que nos cerca no decorrer da nossa vida, corremos o sério risco de não conseguir enxergar o que realmente vale a pena dentro de tudo isso, e que na verdade é o que de mais simples há.
É do homem querer sempre mais.
Mais, mais e mais.
É do homem também, nunca se sentir satisfeito.
Pobres de nós.
Também é do homem, se perder sem perceber.
Somos essas criaturas difíceis, complexas ao extremo, sensíveis e de inatingível entendimento.
Frágeis portanto.
E vivemos nesse joguinho promovido pelos nossos feitores, ego, superego e id. Somos brinquedo na mão dessas três crianças crescidas e mal criadas. Este conceito freudiano do que somos, na verdade, é apenas um conceito. Penso que há muito mais aqui dentro pois somos gigantescos e de forma alguma nos conhecemos.
Portanto, nessa estrada há muito a nos ocupar, confundir e iludir durante todo o processo da nossa vida.
E vamos nos enganando.
Muitas vezes mentindo para nós mesmos num processo que alivia a nossa dor.
É cruel!
Voltemos então à matemática do tempo e do amor.
Precisamos ser sábios no uso do nosso tempo.
Precisamos estar sempre cientes da importância do amor em TUDO que fazemos.
Precisamos ter em mente o equilíbrio.
E precisamos nos perguntar sempre: Vale a pena?

Não precisamos chegar hipertensos, cancerosos, obesos, cardíacos, doentes por termos dispendido o nosso tempo desequilibradamente apenas nos negócios, na competição sem freio, na ânsia obsessiva pelo acúmulo.
Não precisamos chegar amargos, invejosos, incompletos, tristes por não termos reservado tempo para praticar o amor.
Não precisamos chegar sozinhos, carentes, feios por dentro, insatisfeitos com a nossa própria vida, excluídos por não termos compartilhado tempo e momentos com os que gostaram de nós.
Não precisamos envelhecer, jogar a toalha, deixar que o pó se acumule sobre a eterna criança que podemos ser, e esta pode ser a sabedoria maior para uma vida leve e feliz.
Não precisamos prestar atenção ao que os outros falam de nós; não devemos dar ouvidos aos tristes e coitados pois os que vivem de olho na vida dos outros nada mais conseguem ser além disso.
Não precisamos chegar dissimulados, tentando esconder o que realmente somos atrás de uma cortina de piadas batidas e falso bom humor.

Há os que resistem a estas idéias e ideais e seguem numa verdadeira Matrix do grande xadrez. Sem dúvida, é mais cômodo, dá menos trabalho e não requer o necessário estado constante de alerta.
Normal, somos diferentes, unos.
O engraçado porém, é que tudo isto aí que escrevi nada mais é do que pura matemática.
Não tem erro ou dúvida.
É como o "dois mais dois são quatro".
No fim das nossas vidas, todos nós faremos a fatídica contabilidade.
E só lá, naquele momento que talvez seja o mais sublime de toda a nossa existência pois estaremos numa passagem ou no final, saberemos o peso da percepção do que realmente fomos.
Felizes dos que chegarão satisfeitos ao final dessa conta, pois o tempo não volta atrás oferenendo novas oportunidades.
Não há possibilidade de remendo.
Muito menos de retífica.
A nossa vida, como o xadrez, é pura matemática.

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