sexta-feira, 14 de novembro de 2008

A NATUREZA HUMANA E O GARIMPO

Convivemos a todo momento com o positivo e com o negativo.
E podemos estar abertos ou não a essas energias.
A escolha é nossa.
E só nossa!

Sempre achei a natureza humana uma das coisas mais interessantes.
Penso que a pluralidade de personalidades e de naturezas é uma das riquezas da humanidade. O fato de sermos distintos um do outro, únicos, enriquece a nossa espécie e possibilita experiências diversas através do encontro e confronto das nossas semelhanças e diferenças.
Observar a diversidade, o alegre, o falso, o prepotente, o amigo, o maldoso, o invejoso, o calado, o bem-humorado, o mau-caráter, para mim é diversão e aprendizado.
Do pouco que sabemos de nós mesmos, podemos imaginar que temos dentro de nós todo tipo de sentimento e energia.
Temos em nós tudo do bem e também do mal.
Por causa de uma determinação genética aliada à maneira como a nossa vida vai se conduzindo, vamos construindo a nossa natureza individual. A nossa criação, o ambiente familiar, o nosso círculo de amizades, as situações que passamos, os traumas, as conquistas, as derrotas e vitórias, tudo que vamos vivendo é determinante no desenho do nosso caráter e da maneira como nos comportamos com o outro e com o mundo.
Define-se aí o equilíbrio do bem e do mal que temos dentro da gente.
Há portanto, pessoas boas e pessoas ruins na sua própria essência.
São assim.
Cada uma fruto da sua própria genética e vivências.
Isto é um fato.
Há pessoas que estão aqui para nos trazer boas energias e bons momentos.
Há também aquelas que só carregam o que há de ruim e só têm o negativo a nos oferecer.
Há os honestos, os de caráter, os justos e fiéis.
Há também os hipócritas, os falsos, os dissimulados e vazios.
Há os felizes, os de boa alma, os alegres e satisfeitos com a sua própria vida.
Há também os tristes, os de natureza ruim, os revoltados e infelizes com a sua própria história.

O entendimento dessa diversidade e de que existe todo tipo de gente ao nosso redor, nos faz viver melhor. Nos torna seletivos e mais atentos na escolha daqueles que de verdade poderão compartilhar do nosso convívio, da nossa energia e da nossa presença.
Na verdade, considerando quantos somos no mundo, temos contato com poucas pessoas durante a nossa vida. E é desses poucos contatos - uns mais próximos e intensos, outros mais rápidos e periféricos - que construímos o nosso universo pessoal de relacionamentos e de felicidade.
A felicidade está aí e é para todos mas, muito poucos conseguem realmente alcançá-la.
Não estamos aqui para agradar a gregos e troianos. Precisamos é nos agradar antes de tudo. Estarmos felizes é o que importa.
Não precisamos dar ouvidos a pessoas sem vida, tristes, vazias, que passam a vida tentando se completar atacando e observando descaradamente a vida dos outros. Esse tipo de gente nada têm a nos acrescentar. São pessoas de espírito pobre e alma pequena. São tipos que não conseguiram ser nada na vida e por causa disso perdem a sua vida invejando a vida dos outros.
Não temos a obrigação de compartilhar a nossa vida ou de ser amigos de alguém que não nos faça bem.
O que deve mover a nossa vida é a nossa consciência e não a consciência dos outros.
Vivemos em grupo, em sociedade, mas só cada um de nós sabe o que é melhor para si.
Isso tudo porque esta vida é única.
Isso tudo porque estamos todos aqui para encontrar a felicidade.
Isso tudo porque existem pessoas muito boas pelo mundo e esse é o nosso maior garimpo: encontrá-las!
Encontrá-las é garimpo diário.
Encontrá-las é garimpo constante.

Com este garimpo bem feito, jamais perderemos nossas folhas por causa de qualquer "mau olhado".
Cercados de pessoas do bem e construindo ao nosso redor um ambiente positivo e verdadeiro, estaremos imunes a todo o tipo de energia ruim.
Todo esse mal, todo o veneno destilado, todo o desejo ruim retornará para o mesmo lugar de onde partiu.
E lá permanecerá.

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