Na praia. De frente o mar. Ventos que batem no rosto e lhe perguntam: por que não posso ser candidato a Presidência da República? Faltam 60 dias para deixarem eu partir para campanha intensa, mas o egoísmo, que não estavam nos planos dos meus, isolaram-me entre as areias das dunas do Ceará e as muralhas abafadas de São Paulo. Nem tucano a voar sobre as ondas, nem estrela do mar a deixar eu partir com minha sereia. O Partido Socialista Brasileiro vai querer o que de mim? Aliados que não se chegam, adversários que manipulam o vazio de meu nome na urna eletrônica em outubro.Solidão que esbanja o seu mais profundo poder sobre minhas barbatanas. Nem pesco, nem sou fisgado. Fico a deriva em meio a dunas, sol, e infinitas areias.
Vetado, anulado, eliminado do pleito. Sigo os passos afundados a areia da praia. Apoios que não chegam! Apoios que mergulham no mar sombrio de Dilma e Serra. Sentado na praia estou a procura de conchas e algas que me indique o caminho – Brasília.
Manobras partidárias que inviabiliza o 40 na disputa maior da democracia brasileira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário