terça-feira, 20 de abril de 2010

As forças ocultas da natureza pedem tempo ao progresso desenvolvimentista do homem



Por que os furacões assolam mais o continente americano do que outro qualquer lugar no mundo? Terra rica que impõem regras ao planeta. Mas, o que dizer dos terremotos, enchentes em áreas pobres do mundo? A natureza não escolhe suas vítimas! A deslumbrar do poder destrutivo de avalanches e deslizamento de terras em áreas densamente habitadas. O mundo sempre está em constante movimento, em acentuada transformação. E sempre aconteceram fenômenos naturais que causem uma brusca ruptura com a realidade anterior a cruel mudança.
Um dos mais recentes fenômenos naturais que amedrontaram o mundo é a grossa cortina de fumaça que escapa da boca de um vulcão, preste a erupção, que deixa o continente europeu sem utilizar os serviços aéreos. Encobrindo com pó dos ventres da terra a economia de várias instituições financeiras que estão inviabilizadas por conta dos ares empoeirados.
Qual o significado de todos estes fenômenos naturais que trazem mortes e prejuízos para a humanidade?
Uma das primeiras lições a se tirar do “caos natural” é o respeito ao equilíbrio natural. Há um limite de até onde o homem e seu poder desenvolvimentistas pode chegar. Este limite é superado quando, por exemplo, constroem-se empreendimentos, residências em áreas inapropriadas ou ameaçadas a qualquer fenômeno natural destrutivo. Outro limite que jamais deve ser superado é o respeito à natureza. A consideração dos indivíduos ao ambiente e suas riquezas esta ameaçada pela autoridade agressiva industrial. Que se transforme o ambiente, mas que respeite os seus limites e reembolse a natureza e a vida, equilibrando aquilo que foi extraído da natureza.
O vento de fumaça que manda obrigatoriamente o trânsito de aviões pela Europa parar quer que o homem pare e reflita do porquê as forças naturais estão causando imensos prejuízos com apenas partículas de fumaça vulcânica a percorrer os ares. No Brasil o Rio de Janeiro foi palco da tragédia dos morros e suas moradias necessárias. É a força do sistema que empurra o povo a destruir o equilíbrio e respeito à natureza. Chegamos às raízes do problema – o capitalismo e a ausência de demarcadores de seus limites (já dizia minha avó: “tudo demais é veneno!”).
Enquanto o homem não reflete e transforma em ações para o bem da vida humana terrestre as forças ocultas da natureza, os fenômenos naturais ainda reservam muitas ações de infinitas mortes, sofridos prejuízos a economia, e pior ainda – a vida dos povos. Ache bom ou ache ruim, forças naturais que destroem é um sinal dos tempos, resta o homem se alertar e cuidar do planeta, é isto!

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