E também não posso deixar de comentar.
Na biografia de Michael Jackson - "Uma biografia não-autorizada" - escrita por Christopher Andersen e lançada em 1995, o autor relata, além de todos os detalhes da vida íntima e profissional do artista, o quanto ele sofreu nas mãos do pai e dos irmãos (com exceção de Janet Jackson) desde os primeiros anos de vida.
Além de todo o inferno dos traumas psicológicos que o atormentaram durante toda a sua vida, teve também que suportar o mau-caratismo dos irmãos e do pai.
Estes membros da sua família, usurários, avarentos, mesquinhos, e desprovidos do talento que o astro tinha, sempre tiraram todo o proveito do parentesco com Michael Jackson. Sempre abusaram da sua boa vontade e da sua caridade.
O livro relata fatos familiares absurdos de chantagem, extorsão, ameaças, e tudo mais de repugnante que se pode fazer com alguém da própria família.
Não foi à tôa que em seu testamento, MJ nada deixou para os irmãos ou para seu pai. Este foi o seu recado final para eles.
Apenas beneficiou sua mãe e seus filhos.
Ao que parece, sua família até mesmo depois da sua morte está tentando ganhar algum dinheiro manipulando as notícias, a cerimônia do seu funeral, e sabe-se lá o que mais. Leiam esta biografia que citei acima e vejam do que essas pessoas são capazes.
É lamentável tudo isso.
Michael era sozinho, não tinha ninguém em sua vida, e teve que deixar a administração do seu espólio nas mãos de uma amiga de confiança, a cantora Diana Ross. Isso deve ter irritado a sua família. E muito.
Espero que Diana saiba administrar tudo que ele deixou, bens e dívidas, e consiga deixar um registro da vida dele em forma de um Museu ou coisa parecida.
A exemplo do que se fêz com Elvis Presley em Tupelo, Memphis, sua cidade natal, onde foi criado o Elvis Presley Museum, além da sua casa, Graceland, que se transformaram em grandes atrações turísticas mundiais gerando eterna renda para os seus herdeiros, Diana devia fazer o mesmo com Neverland, o sítio de MJ.
Imagine Neverland transformado em um parque turístico com passeios pela casa e por toda a imensa propriedade mostrando as coisas do ídolo, suas roupas, seus objetos pessoais, seus brinquedos, além de atrações com suas músicas, vídeos, imagens holográficas, etc. Tudo como se faz no Complexo Disney.
Seus filhos, legítimos ou não, teriam assim assegurados um belo e duradouro patrimônio e fonte de renda. O mínimo que o Rei do Pop poderia deixar para eles se não tivesse morrido precocemente.
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